terça-feira, 30 de junho de 2009

Viajando com Murphy - dia um

Tudo parecia tranqüilo e perfeito no meu embarque em Porto Alegre, dia 27 de junho, às 13h00. Família e amigos reunidos para me desejarem boa sorte e me darem um último abraço. Ao chegar em São Paulo, encontrei minha maninha querida! Que surpresa boa!!! Tá, não foi bem uma surpresa, mas foi maravilhoso vê-la de novo antes de viajar.
Durante a espera na fila do embarque no vôo que nos levaria a Lisboa, recebemos a primeira notícia ruim: o vôo estava atrasado meia hora. Como nossa conexão em Lisboa era super apertada (apenas 1 hora) tive medo de perder o avião que me levaria a Paris, mas a companhia nos garantiu que o horário de pouso estava mantido: 6h55, horário local.
O vôo começou com uma turbulência terrível, parecia que iria cair. Confirmando as minhas previsões, chegamos em Lisboa às 7h35. Por um motivo inexplicável, só saímos do avião às 8h00. Até parece que fizeram de propósito. Quando chegamos a Lisboa, nos mandaram para uma outra fila. Só descobrimos que havíamos perdido o avião quando encontramos o Marcelo e o Luciano, que vão conosco para a França, porém foram via Rio de Janeiro. Na fila para remarcarmos a passagem, eu e o Cássio pegamos as duas últimas passagens para o vôo seguinte, às 9h30. O Marcelo e o Luciano ficaram para o vôo seguinte, que saía por volta das 13h.
Ao chegarmos a Paris, uma de minhas malas não chegou, e a outra chegou toda molhada, pois estava chovendo. Adivinhem qual era a mala que foi extraviada... Aquela que tinha as minhas roupas de verão, ou seja, tudo o que eu preciso agora, pois faz muito calor aqui!!! Também não encontramos ninguém da Égide, ou seja, ficamos sem saber o que fazer, já que alguém deveria estar nos esperando. Decidimos esperar o Marcelo e o Luciano chegarem.
Quando eles chegaram, às 16h40, ligamos para a Égide e nos orientaram a procurar a agência de viagens American Express. Rodamos o aeroporto de Orly inteiro e pedimos ajuda em todos os balcões de informações disponíveis. Como a busca foi infrutífera, liguei novamente para a Égide, e desta vez deveríamos ir até a casa de câmbio da American Express retirar nosso dinheiro e a passagem de ônibus. Lá chegando, só nos deram o dinheiro, nada de passagem. Ligando novamente para a Égide, me disseram que agora que já tínhamos o dinheiro, deveríamos pegar o ônibus (qual deles? Aquele que é de graça – bastante específico, não) ou o táxi para irmos ao hotel (qual hotel? O taxista sabe).
Deu para perceber que a ligação não ajudou muito. Recorremos novamente ao balcão de informações. Explicando nossa situação conseguimos que o balcão ligasse para a Égide e nos desse passes para o ônibus. Nosso destino: o aeroporto Charles de Gaulle, do lado oposto da cidade. Mais de uma hora depois, finalmente chegamos. Passamos por todos os balcões de informações novamente até descobrirmos que tínhamos que pegar um taxi até o hotel, qual hotel ninguém sabia nos dizer. Durante a espera, comemos um lanchinho na Mc Donald’s, a única coisa aberta depois das 22h. Aberta é modo de dizer, eles já estavam fechando e tivemos que implorar para comprar um sanduíche. Era caso de vida ou morte, a minha última refeição foi um pão com queijo no lanche do avião às 10h.
O táxi chegou e nos perguntou qual o destino. Respondemos que não sabíamos, que quem deveria saber era ele. Ele tinha um endereço, Rue Cabanis, n°30. Isso era bem longe do aeroporto no qual nos encontrávamos, era na parte sul de Paris, bem mais próximo de Orly. Fomos apenas conhecer o Charles de Gaulle. Chegando no hotel, havia uma reserva no nosso nome. Um quarto para mim, um para o Marcele e outro para o Cássio e o Luciano. A grande vantagem do hotel, é que ele tinha internet wireless grátis. O problema é que o restaurante do hotel não estava mais aberto, pois já passava da meia noite. Estávamos morrendo de fome, então resolvemos sair para procurar alguma coisa para comer. Éramos 4 estrangeiros, vagando por Paris de madrugada com um mapa na mão procurando comida. Só encontramos um mercadinho aberto, onde compramos refri e bolacha. Depois de uma caminhada de meia hora, finalmente pudemos nos deliciar com o nosso banquete.


Esse foi o final do nosso primeiro dia na França..
No dia seguinte vai ter mais... aguardem para ler...

4 comentários:

Carol Simm disse...

pretinha, adorei o post, ficou faltando apenas a parte do chuveiro, afinal onde era ele mesmo??? rsrsrsrs...
não tinha nem queijo no mercadinho? que cidade é essa que não abre 24horas?
ja deu para ver alguma coisa em Paris? e em Vichy?
acho que deverias ser cronista, o texto está ótimo!!!!
saudades de ti...
beijos

Unknown disse...

Kiki
Como colequei no depoimento que te mandei, Eu estouu MORRENDO DE SAUDADES de tii !!
Adoreei o Blog, gostaria de ver todos as noviidades qeu vai postar!
Eu te amoo D+++++ !
Um beiijaao com carinho
Da tua prima que te deseja o melhor na FRANÇA
Bebas

Ingrid Simm disse...

Mimo,

Teu relado está maravilhoso. Agora que não é mais necessário ter diploma para ser jornalista poderias agregar essa tarefa a engenharia. Continua postando tuas atividades. Estamos todos torcendo por ti.
Tudo vai dar certo.

Beijinhos,

Mamãe

lucianapontes disse...

Nossa, que viagem! Mas aposto que está valendo a pena!!!
Se cuida aí, menina, e aproveita muitoo
beijos,
Luciana Pontes, ex-bandeirante e agora blogueira do Abra Sua Mente (abra-suamente.blogspot.com)