quinta-feira, 2 de julho de 2009

Viajando com Murphy - dia 2 - 29/6/2009

Acordamos no dia seguinte bem cedo, às 8h, porque o café do Hotel ia só até às 8h45 e deveríamos pegar o ônibus para Vichy ainda de manhã. Após várias tentativas infrutíferas de ligar para a Égide (órgão do governo francês que está responsável por nós), finalmente conseguimos que nos mandassem um taxi. O taxi chegou, e como de hábito, fomos para um lugar desconhecidos. Desta vez, tínhamos um mapa e eu fui acompanhando o caminho. Pude ver Notre-Dame, o palácio da Justiça, o Sena e a gare de l’est. Paris é realmente uma cidade muito bonita, limpa e organizada.



Finalmente chegamos ao nosso destino, a sede da Égide. Lá sentamos em um sofá e acabamos adormecendo. Após algum tempo, fomos atendidos e ganhamos mochilas da Égide e passagem de trem para Vichy. Foi ai que Murphy voltou a nos acompanhar. A essa altura encontramos um outro brasileiro que também havia perdido o ônibus para Vichy. Como éramos 5, precisamos de dois taxis. A caminho da estação (gare de Lyon), os taxis não tomaram o mesmo caminho e não encontramos os dis outros meninos quando chegamos na estação. Eu, Cássio e Marcelo decidimos ir até a plataforma de onde o trem sairia. Chegamos quando faltavam apenas 4 minutos para o trem partir, às 13h01. Quando encontramos o Luciano e o Fernando, o trem já havia partido. Fomos então para a fila trocar o bilhete.



A fila era tão grande que perdemos o trem seguinte, o das 14h01. Quando finalmente fomos atendidos, trocamos os bilhetes para o trem das 16h01. Pelo menos assim deu tempo de almoçar, algo que ainda não tínhamos feito. Comemos bife com batata frita. Estava MUITO BOM, não sei se pela nossa fome ou se era bom mesmo. Quando entramos no trem, achamos que nada mais podia dar errado, mas estávamos enganados. Aqui na França faz muito calor e o ar condicionado do nosso vagão não estava funcionando. Agüentamos quase 40 minutos naquela sauna, até decidirmos ver se o outro vagão estava mais fresquinho. Trocamos de vagão e acabamos viajando de pé, pois havia só 4 lugares vagos. Fizemos rodízio para que todos pudessem chegar.



Chegamos em Vichy às 19h. Nossas famílias estavam nos esperando, mas foi difícil cruzar a linha do trem. A única passagem que havia era subterrênea, com escadas para descer e subir. Imagina fazer isso com uma mala de 31kg, uma bolsa, uma mochila e um notebook a tiracolo? Felizmente eu consegui. Quando cheguei em casa, jantei e quando estava pronta para ir deitar, lembrei que precisava encontrar um pijama e uma roupa para o dia seguinte. Quando abri a mala, vi que quase todas as minhas roupas estavam úmidas. Ainda bem que aqui o sol só se põe depois das 22h então deu tempo das minhas roupas secarem. Finalmente as minhas “desventuras em série” havia acabado.

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