quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dias 27 e 28 de julho

Na segunda feira fui ao tour pela cidade de Vichy promovido pelo Cavilam. Fui acompanhando a minha irmã Húngara, a Eva. Eu ainda não tinha feito o City Tour porque cheguei no Cavilam na terça-feira, e nas outras segundas eu não tinha companhia para ir. O tour foi bastante interessante, mas como toda atividade organizada pelo Cavilam, algo sempre dá errado. Saímos com uma hora de atraso, portanto terminamos a visita uma hora depois, às 22h30. Porém, aprendi bastante.

Existem mais de 200 fontes de água termal em Vichy, que hoje em dia não pertencem mais ao governo. Uma parte das águas de Vichy foram vendidas para a empresa Perrier. A primeira fonte descoberta foi a fonte Celestin, que foi descoberta por um padre que morava em um mosteiro na cidade.

A cidade foi descoberta pelos Romanos, e a primeira evidência de Vichy é uma pedra onde está gravada a distância daqui até Roma. Está pedra está exposta no antigo spa de Vichy, e eu até já tirei foto. Está na pasta sobre Vichy, no Picasa.

Outra coisa que eu aprendi foi sobre umas casas lindas que tem ao lado do Parque Napoleão III. Essas casas pertenceram ao próprio Napoleão III (que não é o Napoleão importante, é o neto dele). Uma das casas era para a amante, outra para ele, outra para a esposa, outra para os amigos e a última para a família.

Na terça feira eu vim ver o filme que estava passando no Cavilam. O filme do dia foi Persepolis, uma animação sobre uma menina Iraniana. O filme é muito bom, apesar de falar de um tema bem triste, a guerra do Irã e Iraque. Recomendo bastante. Outra coisa que eu gostei bastante, foi o fato de eu ter entendido quase todo o filme.

Bem, estas foram as aventuras dessa semana.

Beijos

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Resumo da semana - de 21/7 a 26/7

Essa semana, por ser final de mês e eu ainda não ter recebido a ajuda de custo extra da Egide, tive que me contentar em ficar por Vichy, para gastar o menos possível. Mesmo assim, a semana foi bastante divertida, foi um tempo para cultivar amizades. Encontrei pessoas realmente especiais por aqui, das quais certamente me lembrarei para sempre.

Depois de quase um mês aqui em Vichy, descobri na Vivi, na Ju e na Débora verdadeiras amigas. É bom saber que estamos todas no mesmo barco, com os mesmos problemas, as mesmas angústias. Estamos tentando se ajudar ao máximo, até criamos um grupo de ajuda, o SA (Saudosas Anônimas). Temos reuniões todas as semanas, onde contamos o que aconteceu enqianto estávamos fora do Cavilam. Contamos quantas vezes choramos de saudade (sim, isso acontece, e muito. Não estou sempre sorrindo como parece pelas fotos), quantas vezes conseguimos conversar com nossas famílias, nossos namorados, nossos amigos. Isso aqui é um desafio, pois ou nós não temos computados, ou não temos internet em casa. Portanto só podemos nos comunicar com o Brasil enquanto estamos no Cavilam, e muitas vezes, ninguém está "online" para conversar... Apesar de todas as difuculdades, estou aproveitando muito a minha viagem.

Esta semana, na verdade dia 22 e 23 de julho, tive reunião com a EC de Lille, onde vou estudar. A reunião foi com a Madame Bukowski, a resonsável pelos assuntos estudantis. Estou realmente enacantada com a Ecole. Nosso alojamento é excelente, ficarei em um quarto individual com cozinha e banheiro privativos por apenas 350,00 euros mensais!!! Porém, eu pago apenas 10 meses no ano, podendo ficar o ano inteiro na residência, portanto o valor mensal fica em 291,67 euros. Ainda é possível obter ajuda de custo com o governo francês de 150 euros mensais. Portanto por falta de dinheiro eu não vou sofrer. A Ecole também organiza passeios culturais super subsidiados!!! Já pensou poder conhecer Londres por apenas 5 euros? Na EC de Lille, isso é possível. A localização da Ecole também é excelente. Estamos a 20 minutos de bicicleta da fronteira coma Bélgica, a 50 minutos de trem de Paris (é mais rápido do que ir da EC de Paris para Paris....). Estou muito contente com a Ecole que o destino colocou no meu caminho, pois não fui eu quem escolheu a universidade...

Esse domingo fiz a minha melhor refeição aqui na França. Cansei de comer baguete no final de semana e almocei em um restaurante chamado Cafeteria de Paris. Comi um prato chamado steak hache. É tipo um bife de hamburguer, mas para os padrões franceses, está bom demais. É muito raro comer carne de gado aqui, no máximo bife de hamburguer. A melhor parte, é que além de bom, foi super barato:só 3,70 euros o meu almoço!!!!

Esse domingo recebemos na nossa casa mais uma estudante. Ela se chama Eva e é hungara. Ela tem 24 anos e faz Engenharia Elétrica!!!!! Estou impressionada. Eu conheci mais meninas que fazem Eng. Elétrica no Cavilam do que eu conheci durante 2 anos e meio na UFRGS. Ela é super querida e fala bem francês, o que acaba nos ajudando na hora de nos comunicarmos, pois ela também fala inglês.

A melhor notícia da semana é que eu vou ter internet em casa. A minha mère comprou internet e um computador, a parte ruim é que só vão instalar daqui a 15 dias... =(
Vou ter que continuar trazendo o computador para o Cavilam e carregando esse peso todo..
Mas tudo bem, certamente vale o esforço.

Até a próxima!!

Beijos

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Final de semana - 18 e 19 de julho

Dia 18 de julho fui a Clemont-Ferrand, com um grupo de mais 15 brasileiros. Clermont-Ferrand é a capital da região de Puy-de-Dôme, onde fica Vichy. A cidade fica numa região vulcânica, por isso grande parte das construções históricas são pretas, pois foram construídas com pedras vulcânicas. A cidade é muito linda, muito organizada e limpa, como tudo aqui na França. Passamos o dia inteiro na cidade, portanto conseguimos conhecer muita coisa.

Pegamos o trem às 8h23 e em meia hora chegamos em Clermont. Visitamos várias igrejas, mas a mais impressionante foi certamente a Catedral, construída em 1248, em estilo gótico. Na Catedral era possível subir em uma das torres e ter acesso a um teraço, de onde pudemos ter uma vista panorâmica da cidade. Para chegar até lá em cima, foi preciso subir uma escada em espiral com 255 degraus, já bastante desgastados pelo tempo. Se só os degraus não impusessem dificuldade sufuciente, a torre quase não tinha janelas. Haviam apenas pequenas entradas de ar, com menos de 10cm de largura. quando finalmente cheguei ao topo, quase fui carregada pelo vento, mas certamente valeu a pena. A vista era incrível, e a arquitetura da Catedral, primorosa. é incrível pensar que ela foi construída no século XIII, praticamente sem tecnologia.

Continuamos nosso passeio, e encontramos o shopping, que contrastava com todos os prédios históricos que visitamos. Em Clermont têm muitas fontes de água!!! Acho isso muito estranho, pois a consciência ambiental dos franceses é muito grande. Eles separam o lixo, deixam as luzes apagadas pelo maior tempo possível, economizam água (até demais...), mas em cada praça da cidade tem muitos chafarizes, jorrando água. Muito estranho...

Em Clermont também fomos a um parque muito lindo!!!! Deu até vontade de levar ele para Porto Alegre. A grama bem cortadinha, bem limpinho, inúmeros canteiros com flores, um lago...


Após visitarmos o parque, pegamos o Tramway (ônbus elétrico) e fomos para a cidade medieval de Montferrand. Os prédios são super bem conservados, apesar da cidade ter entrado em decadência no século XVII e ter sido anexada por Clermont, assim as duas passaram a ser Clermont-Ferrand.

Voltamos caminhando para a gare, e no caminho paramos no estádio de Rugby da cidade. O estádio estava fechado, mas mesmo assim deu para ver que era muito bonito.

Voltamos para Vichy às 18h30, mas tive que ficar asperando a minha irmã até às 21h, pois ela estava fazento um passeio com o Cavilam, que acabou atrasando.

No domingo dormi até bem tarde e fui almoçar em Vichy, com os brasileiros. O tempo estava bom, então aproveitamos para passear na praia durante a tarde. Às 17h30, eu, Débora e Thiago fomos à missa aqui em vichy. Encontramos uma igreja Católica bem perto do Cavilam. A missa foi bem boa, até consegui entender grande parte do que o padre falou. Fez com que eu me sentisse melhor, diminuiu um pouco a saudade que eu sinto do Brasil.

Até a próxima!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Fête Nationale - 14 de julho

Dia 14 de julho foi feriado aqui na França. Ele comemora a queda da Bastilha e início da Revolução Francesa. Como bom feriado, não tive aula, e o Cavilam organizou um pique-nique para seus alunos. Resolvi comprar o meu almoço no supermercado e levei um susto com os preços: paguei 1,50 euros por 2 (isso mesmo DUAS) fatias de presunto. Isso que eu comprei o presunto mais barato que tinha. Acabei gastando mais de 5 euros (5,09 para ser exata - e sim, ganhei 1 centavo de troco) para almoçar. Se eu tivesse ido na padaria conseguia almoçar por menos, e ainda podia tomar um refri. Mas tudo bem, pelo menos tive a oportunidade de preparar o meu próprio almoço.

Faríamos o pique-nique no parque, mas como na noite anterior choveu muito, ele foi transferido para uma sala do Cavilam. a sala era do Club du Monde, uma espécie de diretório acadêmico daqui. na sala tinha uma mesa de pingue pongue e o Cavilam patrocinou as bebidas. Tirei várias fotos dos meninos jogando pinque-pongue. eu joguei também, mas niguém registrou aquele momento histórico.

A programação de Vichy para a Fête Nationale era uma queima de fogos às 22h30. Chovei muito um pouco antes, o que quase fez com minha mère desistisse de levar a mim e a minha irmã chinesa. Ainda bem que nós decidimos ir, pois foi um espetáculo LINDO!!! Foram 20 minutos de intensa queima de fogos. Foi um espetáculo de som e luz, pois além do fogos tinha uma música de fundo. Só ainda não entendi porque a música que tocava não era francesa...

Continua....
Está na hora da seção de cinema no cavilam, eu tenho que ir....

Voltando a falar da Fête Nationale... sim, tocaram 3 músicas brasileiras!!! Eu até gravei vérios vídeos para que vocês possam escutar também. Tocou Macarena, tocou "chorando se foi, quem um dia só me fez chorar...". O nome dessa música eu não sei só sei o refrão. Tocarm também 2 sambas que eu não conhecia.

Depois do espetáculo dos fogos, voltamos para casa. Aproveitamos um merecido descanço.

Agora a pouco eu falei que estava indo ver um filme. Pois é, toda semana tem filme em francês aqui no Cavilam. Essa foi a primeira vez que eu vim ver, o filme do dia foi "Un long dimanche de fiançailles". Não entendi muita coisa, mas valeu a pena. Cheguei em casa um pouco tade, às 23h.

Essas foram as minhas aventura dos dia 14, 15 e 16 de julho.

Esqueci de contar que comprei um celular no dia 16. Agora tenho internet na minha casa, mas só para emergências, porque o sinal não é muito bom...

Beijos

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Visita a Lyon

Hoje fui visitar Lyon, a segunda maior cidade da França e uma das mais antigas. A visita foi organizada pelo Cavilam, portanto esperávamos que nada desse errado.

A saída estava programada para as 7h30. Saímos com um pequeno atraso de meia hora. Depois de 2h40 na estrada, finalmente chegamos a Lyon. Infelizmente o motorista do ônibus se perdeu em Lyon e passamos pelo mesmo túnel 3 vezes, e diversas vezes pelas mesmas ruas. Finalmente conseguimos chegar a Vieux Lyon (Velha Lyon), por volta das 11h50. a nossa visita guiada era só até as 12h30, portanto só tivemos tempo de ouvir a guia nos falar um pouco da história de Lyon e andar por dois Traboules, já na parte de baixo da cidade. Traboules são passarelas subterrâneas, que passam por baixo das casas e que permitem que se vá de uma rua a outra. Através dos Traboules também se tem acesso às portas das casas.

Ficamos sem visitar a Basílica com a guia, pois ela nos fez descer uma infinidade de escadas para vermos os Traboules. Quando a visita guiada terminou, estávamos morrendo de fome, e nos lançamos ao desafio de encontrar comida barata em Lyon. Foi difícil, pois para onde quer que olhássemos, só víamos restaurantes chiquérrimos. Finalmente encontramos uma padaria onde comemos um baguete.

Uma vez que já estávamos do outro lado do rio Rhône, fomos em direção à Ópera e ao Hotel de Ville. As construções são realmente impressionantes, como podem ver nas fotos. No caminho, passamos por uma praça com um riachinho que passava no meio dela, eu ainda não entendi o propósito da água naquela praça. O riozinho só servia para dificultar a travessia da praça, atrair cachorros e crianças pequenas que se atiravam dentro d’água.

Depois da praça, o grupo de brasileiros se separou. Eu, Vivi, Ju e Isabela voltamos para a parte alta de Lyon, pois queríamos visitar a Basílica e o Teatro Romano. Já os meninos, Cássio, Lucas, Yuri, Bruno e Pablo foram visitar o estádio do Lyon. A nossa caminhada foi longa e cansativa, principalmente pelas inúmeras escadas que tivemos que subir. Me senti subindo o Puy-de-Dôme outra vez. Quando finalmente chegamos lá em cima, a Basílica não nos decepcionou. A Basílica é toda decorada com mosaicos riquíssimos em detalhes, que até parecem pinturas. Eu não duvido que todos os detalhes dourados que estão na Igreja sejam de ouro mesmo. O luxo da basílica é impressionante, eu nunca vi uma igreja tão bem ornamentada.

Depois de conhecermos a Basílica, fomos em busca do Teatro Romano. O tetro romano é um conjunto de ruínas romanas do século I. O teatro em si está restaurado e é utilizado para shows e espetáculos. O conjunto de casas que existia em volta está como foi encontrado e é até possível passear por elas.

Na volta para o nosso ponto de encontro, a Praça Bellecour, nos perdemos um pouco. Também, quem mandou colocarem duas placas com nomes diferentes na mesma rua? Chegando na parte de baixo da cidade, encontramos mais uma Igreja. Demoramos a encontrar a entrada, porque ela não ficava voltada para a rua principal. O clima dentro da Igreja era fantástico. Apesar de ser uma Igreja simples, o coral estava ensaiando, e o ambiente todo estava tomado por uma bela música, que era auxiliada pela boa acústica da Igreja.

Chegamos na praça pontualmente as 17h30. Uma pontualidade britânica! Saímos com um leve atraso de meia hora, e chegamos a Vichy às 21h. Cheguei morta de cansada e com muita fome. Quando cheguei em casa, o jantar já estava pronto: comida chinesa!! Comemos arroz com frango e legumes. A parte mais difícil foi comer com os hashis, os palitinhos. Mas eu consegui!!! E não deixei nem um grãozinho de arroz na tigela. Depois do jantar tivemos uma conversa animada e brincamos de fazer origamis com os nossos guardanapos de pano. A Lu era a mais habilidosa e fez um ganso. Eu não consegui nem fazer um barquinho, então fiz uma casinha. A Madame Desage não sabia fazer origami, mas sabia dobrar o guardanapo bem direitinho! Foi a primeira vez, desde que cheguei, que me senti quase em casa. Foi certamente o meu melhor dia aqui.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Quinta feira - dia 9 de julho

Finalmente um dia com alguma coisa dferente para contar!!!!

Pela manhã tive a mesma aula de sempre, um pouco entediante e sem graça. Não consigo me acostumar com uma professora que não escreve no quadro, e quando o faz, nem se levanta da cadeira... Mas a aula está melhorando... Estamos começando a discutir sobre alguns temas e isso é divertido.

À tarde tive o atelier, que é tipo uma aula extra sobre escrita. Fiz um texto sobre os temas que preocupam a população brasileira... Super profundo..

Hoje era o dia da apresentação de Hidráulica e Hidrologia Aplicada. Eu e o Cássio iamos fazer uma apresentação via webcam, e passammos a tarde preparando a apresentação com o resto do nosso grupo que ficou no Brasil...

Às 18h fui para o hipódromo assistir a corrida de cavalos do Cavilam, uma corrida especial para nós com direito até a coquetel. O hipódromo de Vichy é muito bonito e organizado, também é enorme!!! Não é a toa que é o 5º melhor hipódromo da França... A corrida de cavalos, em si, é bem sem graça, mas valeu a pena pelo passeio. O Cavilam também nos ofereceu um coquetel, com sanduíches, refri e uns doces maravilhosos!!!! A França deveria ser conhecida como o país dos doces, e não do pão e do vinho...

Voltei do hipódromo às 21h30, ou seja, 16h30 no Brasil, a hora que a nossa aula de hidrologia começava. Corremos para a casa do cássio, pois eu não tenho internet na minha casa, para apresentarmos o trabalho. Chegando lá, ficamos até às 23h tentando conectar o Msn com o pessoal do nosso grupo, mas os computadores do IPH não ofereciam suporte para o Msn com voz e vídeo... Não é a toa que eu não gosto daquele lugar... Nada dá certo lá. Voltei para casa super tarde e super cansada, pelo menos eu dormi muito bem....

Por hoje é só...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Impressão sobre os franceses e sobre a França

Como não aconteceram coisas legais para contar para vocês nesses últimos dois dias, vou me limitar a lhes contar algumas impressões que tive durante essa uma semana aqui na França.

Aquela história que francês não é muito chegado no banho, infelizmente, é verdade. Faz muito calor aqui em Vichy, e os francêses não tomam banho com muita frequência e também não trocam de roupa!!! E não são só eles, os chineses e outros povos não são lá muito higiênicos também... Estou me convencendo que os brasileiros são os mais limpinhos que existem...

A França é o país do pão e do queijo: meia verdade. Realmente, se come muito queijo e muito pão por aqui, mas isso não quer dizer que sejam bons. Os pães invariavelmente são duros e frios, não se encontra pão recém saído do forne e bem fofinho, como no Brasil. Os queijos ou não tem gosto, ou tem gosto demais, como é o caso do roquefort, Fromage Bleu, Camembert... Pra mim, esses são todos iguais, e são meio nojentos, com aquela capinha braca por fora e cheio de fungo por dentro. Definitivamente não tenho um paladar apurado...

Vichy é uma cidade incrível!!! Eu a definiria como uma grande cidade em miniatura. A cidade é bem pequena, é possível caminhar por toda ela em apenas um dia!!! Porém, ou contrário do que se pode pensar, é possível encontrar de tudo por aqui. Já encontrei uma loja que só vende Lunetas, Binóculos, etc, uma outra que tem roupas orientais, uma loja especializada em lápides (e não é uma funerária), uma loja enorme de eletônicos e muitas outra coisas. Além disso todos os prédios históricos são extremamente bem conservados!!!

Durante a minha breve estada em Paris pude perceber uma coisa: não encontrei postos de gasolina na cidade!!! Só o que eu vi foram bombas de combustível nas calçadas. Os carros param na vaga e abastecem!!! Outar coisa que não existe por aqui, sõa lojas 24h. Não existem lojas de conveniência!! precisou de algo em um horário incomum? Espere.

Em Vichy, toda a cidade fecha no horário das refeições!!! é impossível encontrar um loja aberta das 12h às 14h!! Nem o correio, nem o banco, nada!!! Como a aula do tuno da tarde no Cavilam só começa às 14h, ficamos sem fazer nada entre o fim do almoço e o inicio da aula...

acho que é só isso que tenho para contar por hoje.

Até a próxima!!!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Fim de semana em Vichy - Domingo

Com um pouquinho mais de organização, combinamos um encontro no Cavilam às 11h do domingo. Cheguei aqui no horário combinado, após uma leve caminhada de quase uma hora. A manhã estava fria e com chuvas esparsas, portanto não conseguimos fazer nada de útil. Ficamos no Cavilam, debaixo do telhado do RU, tocando violão e cantando (no meu caso, bem desafinadamente). Foi super divertido, tirando a parte do frio, já que eu estava de vestido...

Durante a tarde, saimos para comer alguma cais, acabei almoçando em uma padaria junto com a Juliana. A Vivi e o Luciano estavam com vontade de comer batata frita, e os acompanhamos na sua busca pela cidade. Eles finalmente encontraram a batata frita e ficamos livres para passear. O Luciano foi para casa e eu, a Vivi e a Ju passeamos pela cidade. Entramos em todas as igrejas que encontramos, até em uma que ficava depois da linha do trem. O passeio foi muito proveitoso e divertido. Tirei várias fotos!!!

Beijos!!

Final de semana em Vichy - Sábado

Como era de se esperar, nos finais de semana não temos aula, portanto temos que encontrar alguma coisa para fazer. Como não tenho internet na casa onde estou, não consegui combinar uma programação com os outros brasileiros. Resolvi passear sozinha por Vichy, para melhor conhecer a cidade. Lau, muito obrigada por me encorajar a fazer isso, realmente valeu muito a pena. Se não fosse por esse incentivo, muito provavelmente eu teria ficado em casa, sem fazer nada de útil.

Saí da minha casa às 9h e após uma caminha de mais ou menos 50 minutos na companhia da minha irmã chinesa cheguei a Vichy. Esta cidade (ou talvez devesse chamá-la de Vila, pois tem cerca de 30000 habitantes) é realmente incrível. Todos os prédios históricos são extremamente bem conservados, e são muitos!!! É indescritível a sensação de passar na frente de um castelo construído no século XVI e em seguida ver as casas construídas no final do século XIX especialmente para abrigar a comitiva de genarais que acompanharam Napoleão à cidade.

Vichy é preparada para receber turistas, pois praticamente todos os prédios históricos tem plaquinhas explicativas (as plaquinhas azuis que aparecem nas fotos).

Tirei diversas fotos, que já estão disponíveis no Picasa. O único problema, é que como eu estava sozinha, as fotos sairam bem mal enquadradas, mas eu tive a melhos das intensões. Quase no final da tarde encontrei uma amiga brasileira, a Juliana, que que ajudou a tirar fotos e me acompanhou nos neus devaneios históricos.

Até a próxima

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Álbum de fotos

Finalmente comprei a máquna digital!!!

Fiz isso ontem. Foi o meu primeiro grande passeio por Vichy, esta "enorme" cidade que ja foi até capital da França. Aqui tem até shopping!!! também aproveitei para tomar um sorvete, pois estava um calor danado por aqui.

Acabo de fazer um álbum no Picasa. A partir de agora, as minhas fotos estarão disponíveis para todos. Fiz um álbum com as fotos da minha festa de despedida (as que eu consegui tirar antes da máquina estragar). O endereço é: http://picasaweb.google.com.br/cristinasimm

Espero conseguir mantê-los atualizados...

Beijos

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Primeiro passeio cultural

Hoje, dia 1º de julho, fiz o primeiro passeio cultural. O Cavilam oferece diversas atividades culturais, algumas são gratuitas outras são pagas. A que fiz hoje custou 10 EUR. O passeio de hoje foi para o Puy-de-Dôme, que é um vulcão extinto que tem perto de Vichy. Esta é a única região com vulcões na França, foi bom eu ter aproveitado a oportunidade.

Subimos o Puy-de-Dôme a pé. O pico chega as 1400m, mas começamos a subida dos 1000m. A subida foi bem íngrime e cansativa, pois estava muito quente e não havia sombra na trilha. Mas quando chegamos lá em cima, o visual compensou todo o esforço!!! A vista era linda e pude ver toda a cidade de Clermont-Ferrant e arredores. Pude ver também os vulcões extintos que estavam ao redor!!! Eu nunca tinha visto um vulcão na vida, a não ser por foto!!! Também tive outra surpresa quando cheguei lá em cima. Lá no topo, havia um templo para o Deus Mercúrio, construído pelos antigos Romanos!! Me senti em um livro de história!!! Fiquei pensando como eles chegaram até lá em cima com aquelas pedras... Se eu quase morri para chegar lá em cima sem mochila, imagina eles com as pedras...

Tirei algumas fotos com uma máquina emprestada, já que a minha resolveu parar de funcionar um dia antes da viagem. Assim que me passarem as fotos eu coloco elas aqui.

Beijos!!

A família

A minha família é só uma senhora, a Madame Desage. Ela é bem querida e me leva e me busca no Cavilam, que é a escola de francês onde estou estudando, todos os dias. A casa onde estou morando é bem grande e tenho um quarto só para mim. Moro com uma chinesa, chamada Lu. Ela vai para a Ecole Centrale de Paris e fazia Engenharia Civil lá na China. Ela é bem querida. A comida da minha mère (mãe em francês) é boa, mas nem se compara a da minha mamãe. Meu quarto é bem grande, mas na cama só tem edredom e o lençol de baixo, não tem lençol de cima!!! Isso é todas as casas, já falei com todos os brasileiros. Faz bastante calor aqui de noite, então isto é um inconveniente. A minha casa tem ainda dois inconvenientes: é longe do Cavilam, então dependo que a minha mère vá me buscar no horário combinado, o outro é que não tem internet em casa. Vocês terão que se contentar em falar comigo das 16h às 18h30, horário daqui, ou das 11h às 13h30, horário do Brasil.

Por hoje é só.

Viajando com Murphy - dia 2 - 29/6/2009

Acordamos no dia seguinte bem cedo, às 8h, porque o café do Hotel ia só até às 8h45 e deveríamos pegar o ônibus para Vichy ainda de manhã. Após várias tentativas infrutíferas de ligar para a Égide (órgão do governo francês que está responsável por nós), finalmente conseguimos que nos mandassem um taxi. O taxi chegou, e como de hábito, fomos para um lugar desconhecidos. Desta vez, tínhamos um mapa e eu fui acompanhando o caminho. Pude ver Notre-Dame, o palácio da Justiça, o Sena e a gare de l’est. Paris é realmente uma cidade muito bonita, limpa e organizada.



Finalmente chegamos ao nosso destino, a sede da Égide. Lá sentamos em um sofá e acabamos adormecendo. Após algum tempo, fomos atendidos e ganhamos mochilas da Égide e passagem de trem para Vichy. Foi ai que Murphy voltou a nos acompanhar. A essa altura encontramos um outro brasileiro que também havia perdido o ônibus para Vichy. Como éramos 5, precisamos de dois taxis. A caminho da estação (gare de Lyon), os taxis não tomaram o mesmo caminho e não encontramos os dis outros meninos quando chegamos na estação. Eu, Cássio e Marcelo decidimos ir até a plataforma de onde o trem sairia. Chegamos quando faltavam apenas 4 minutos para o trem partir, às 13h01. Quando encontramos o Luciano e o Fernando, o trem já havia partido. Fomos então para a fila trocar o bilhete.



A fila era tão grande que perdemos o trem seguinte, o das 14h01. Quando finalmente fomos atendidos, trocamos os bilhetes para o trem das 16h01. Pelo menos assim deu tempo de almoçar, algo que ainda não tínhamos feito. Comemos bife com batata frita. Estava MUITO BOM, não sei se pela nossa fome ou se era bom mesmo. Quando entramos no trem, achamos que nada mais podia dar errado, mas estávamos enganados. Aqui na França faz muito calor e o ar condicionado do nosso vagão não estava funcionando. Agüentamos quase 40 minutos naquela sauna, até decidirmos ver se o outro vagão estava mais fresquinho. Trocamos de vagão e acabamos viajando de pé, pois havia só 4 lugares vagos. Fizemos rodízio para que todos pudessem chegar.



Chegamos em Vichy às 19h. Nossas famílias estavam nos esperando, mas foi difícil cruzar a linha do trem. A única passagem que havia era subterrênea, com escadas para descer e subir. Imagina fazer isso com uma mala de 31kg, uma bolsa, uma mochila e um notebook a tiracolo? Felizmente eu consegui. Quando cheguei em casa, jantei e quando estava pronta para ir deitar, lembrei que precisava encontrar um pijama e uma roupa para o dia seguinte. Quando abri a mala, vi que quase todas as minhas roupas estavam úmidas. Ainda bem que aqui o sol só se põe depois das 22h então deu tempo das minhas roupas secarem. Finalmente as minhas “desventuras em série” havia acabado.